segunda-feira, 26 de março de 2012

Microsoft confisca servidores usados em ciber-fraudes

A Microsoft declarou-se vitoriosa em seus esforços para combater fraudes on-line contra bancos, dizendo que havia confiscado diversos servidores utilizados para roubar logins e senhas, interrompendo alguns dos círculos mais sofisticados do cibercrime.
A fabricante de software disse nesta segunda-feira (26) que seu grupo de investigações sobre o cibercrime também tomou medidas legais e técnicas para combater criminosos notórios que infectam computadores com o predominante software maligno conhecido como Zeus.
Ao recrutar computadores em redes conhecidas como botnets, o software Zeus registra a atividade on-line das máquinas infectadas, fornecendo aos criminosos as credenciais para acessar contas financeiras.
"Nós interrompemos uma fonte crítica de renda para criminosos digitais e ciber-ladrões, ao mesmo tempo adquirindo informações importantes para ajudar a identificar os responsáveis e melhor proteger vítimas", disse Richard Boscovich, advogado-sênior para a Unidade de Crimes Digitais da Microsoft, que administrou a investigação em colaboração com a indústria financeira.
A Unidade de Crimes Digitais da Microsoft é um grupo mundial de investigadores, advogados, analistas e outros especialistas que combatem o cibercrime. Há um ano eles ajudaram autoridades dos Estados Unidos a eliminar uma botnet conhecida como Rustock que era uma das maiores produtoras de spam para e-mails. Alguns especialistas em segurança estimam que em seu apogeu, a Rustock foi responsável por metade do spam em caixas de lixo de e-mails.
A empresa disse que as manobras anunciadas nesta segunda-feira não haviam acertado o golpe fatal no Zeus, que ainda está disponível para download em sites frequentados por hackers criminais. Ele é usado para administrar muitas botnets, incluindo algumas que não foram impactadas pelas ações da Microsoft.

Nenhum comentário:

Postar um comentário